terça-feira, 22 de julho de 2008

Amor para Michele

Torpe sentido de dizer que se ama
Um férvido desejo de cópula insana
Intrépido, devasso, sórdido, sujo

Devaneios esdrúxulos de pragas humanas
Sobe esse ardor que eferve minhas veias
Brando, branco, intenso, tenso

Indecente, pulsa e queima minha cama
Minh’alma (entope com linha de linho)
O amor é belo, e também é castigo

Um comentário:

Michele Amaral disse...

ultimamente mais castigo e menos amor!